18 setembro, 2012

A Menina











Tão doce e meiga
Seus olhos são inocentes
Seu coração puro.
Às vezes chora à toa
E ri desordenadamente por qualquer coisa.
O seu coraçãozinho ingênuo,
Por nenhuma experiência ainda passou.
Suas curvas ainda informes
Chamam a atenção apenas dos garotos,
Sua fala ainda é simples
E suas palavras, imaturas.
Mas tudo isso é passado!
Hoje ela despertou
Para um mundo diferente;
Seus olhos alcançam distantemente,
Seu coração ingênuo deu lugar
À sabedoria de entender
Que nem sempre as coisas
São como ela quer;
Então consegue absorver
O melhor possível de cada vivência.
Ela sabe que chama atenção
Então tenta ser discreta e sensata
Pra não causar grandes transtornos
Por onde passa.
Guerreira; luta destemidamente
Por tudo aquilo que acha que deve lutar.
Não liga para o que os outros dizem
Mas de uma forma cautelosa
Presa por seu nome.
Mãe, amiga, mulher, combatente.
Para alguns só o exterior,
Para quem vale a pena
Amor.


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